domingo, 28 de agosto de 2011


Número de fumantes maiores de 18 anos diminui em Curitiba

Paula Melech

O cigarro já foi símbolo de status e até glamourizado por artistas de cinema de Hollywood nas décadas de 30, 40 e 50.

Mas hoje a realidade é outra. Todos sabem dos males causados pelo fumo, principal fator de risco para o desenvolvimento de muitas doenças pulmonares, como bronquite crônica e enfisema pulmonar.

O Dia Nacional de Combate do Fumo, comemorado hoje ressalta a importância da atitude preventiva em relação ao cigarro.

E é uma data que Curitiba tem motivos para celebrar. O percentual de fumantes a partir de 18 anos caiu de 19,3% em 2009 para 17% em 2010. Em todo o Paraná, 25% da população é fumante, segundo estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS).

 
Redução

A maior queda foi observada entre os homens (23% para 18,9%) e entre as mulheres também houve diminuição no número de fumantes (16,1% para 15,4%), fazendo a cidade descer da segunda posição de maior prevalência de fumantes para quinto lugar.

A conclusão decorre da comparação dos resultados das pesquisas Vigitel 2009 e da última versão (2010), divulgada pelo Ministério da Saúde
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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Linfócitos geneticamente modificados exterminam tumores de leucemia


Os linfócitos geneticamente modificados de pacientes com leucemia exterminaram os tumores e evitaram sua reaparição pelo menos por um ano, segundo um estudo da Universidade da Pensilvânia publicado nesta quarta-feira pela revista Science Translational Medicine.

A leucemia é um tipo de câncer que afeta o sangue e a medula óssea onde se formam as células sanguíneas, e a doença ocorre quando as células produzidas na medula se multiplicam sem controle.

Segundo a Sociedade de Leucemia e Linfoma, em 2010, cerca de 43,5 mil pessoas nos Estados Unidos tiveram um diagnóstico de leucemia e aproximadamente 22 mil morreram por essa doença.

Os pesquisadores do Centro Abramson de Câncer e a Escola Perelman de Medicina, na Pensilvânia, testaram um método que consiste na coleta de células do próprio paciente e sua modificação genética, para depois retorná-las ao corpo do paciente submetido a quimioterapia.

O método oferece um tratamento para outras formas de cânceres, inclusive de pulmão e ovários, e mieloma e melanoma, segundo o artigo.

"Em um período de três semanas, os tumores foram eliminados de uma maneira muito mais drástica que o esperado", disse o principal autor do estudo, Carl June, professor de Patologia e Laboratório de Medicina no Centro Abramson de Câncer.


A pesquisa

Após retirar as células do paciente, a equipe de pesquisadores reprogramou-as para que atacassem as células do tumor mediante uma modificação na qual usaram um transmissor de lentivírus.

Esses são vírus cujo período de incubação é muito prolongado e daí seu nome, que alude à lentidão com que se desenvolvem os sinais das infecções que produzem.

O vetor codifica uma proteína similar a um anticorpo, chamada receptor antígeno quimérico (CAR, na sigla em inglês), que se expressa na superfície dos linfócitos ou células T e são destinadas a se unir a uma proteína chamada CD19.

Uma vez que os linfócitos começam a manifestar a proteína CAR, concentram todo o poder maligno nas células que expressam a CD19, que incluem as células com leucemia linfática crônica e as células B normais.

Os linfócitos modificados não mostram interesse algum por todas as outras células no paciente, que não expressem a proteína CD19, e isso limita os efeitos secundários que, tipicamente, acompanham os tratamentos padrão, segundo o estudo.

Os pacientes recrutados para este estudo tinham poucas chances de tratamento e o único tratamento potencial teria envolvido um transplante de medula óssea, um procedimento que requer um prolongado período de internação hospitalar e possui risco de mortalidade de 20%.

"O número de células T modificadas aumentou pelo menos mil vezes em cada um dos pacientes", comentou June.

"Os remédios não conseguem esse efeito e, além da enorme capacidade de multiplicação, esses linfócitos modificados são assassinos insaciáveis".

"Em média, cada linfócito causou a morte de milhares de células do tumor e, em conjunto, destruíram pelo menos quase um quilo de tumor em cada paciente", acrescentou.

Os métodos de cultivo utilizados neste exame reativam linfócitos que tinham sido suprimidos pela leucemia e estimula a geração das chamadas células T "de memória", com as quais os cientistas esperam conseguir uma proteção contra a incidência do câncer.

Ainda não se determinou a viabilidade a longo prazo do tratamento, mas os médicos já encontraram indícios de que, meses depois da infusão dos linfócitos modificados, as novas células tinham se multiplicado e podiam continuar sua tarefa de busca e extermínio das células cancerígenas.
EFE
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quinta-feira, 11 de agosto de 2011




Estudo comprova que a música ajuda no tratamento contra o câncer

Foto: Getty Images  


Segundo pesquisa feita na Filadélfia, a música diminui a ansiedade e a dor dos pacientes com câncer

por Jackie Salomao
 
Dizem que a música faz bem para a alma. Agora, cientistas comprovaram que também faz bem para o corpo, de acordo com um estudo feito na Filadélfia (EUA). A música pode ajudar pacientes com câncer, obtendo efeitos positivos em relação ao humor, dor e a qualidade de vida para quem está passando pelo tratamento.

O artigo 'Music Interventions for Improving Psychological and Physical Outcomes in Cancer Patients', foi publicado na biblioteca virtual Cochrane Database of Systematic Reviews.

Comandado pela professora Joke Bradt, do Departamento de Tratamentos Criativos da Universidade de Drexel, na Filadélfia, o estudo indicou que a utilização de música como um complemento no tratamento de câncer pode melhorar o bem estar do paciente.

Os pesquisadores analisaram 1.891 pacientes em 30 experimentos distintos, feitos em sete países: Estados Unidos, China, Itália, Irã, Espanha, Taiwan e Vietnã. Estes pacientes foram divididos entre os que ouviram música ao vivo (musicoterapia) e aqueles que escutaram gravações.

Em ambos os casos, os resultados demonstraram que o nível de ansiedade baixou 'consideravelmente' para os pacientes de diferentes tipos de câncer. Segundo a doutora Joke, o procedimento pode servir não só como uma fonte de entretenimento como de concentração. "Está provado que, quanto mais relaxado está o paciente, menos dor ele sente", disse Joke.

Outros estudos deverão ser feitos para entender melhor o efeito da música sob o nível de estresse, pois dados disponíveis são insuficientes para chegar a uma conclusão mais aprofundada. Os resultados sugerem que a musicoterapia pode ajudar a dar 'energia' ao doente, seja escutando música ou até mesmo tocando algum instrumento.

domingo, 7 de agosto de 2011

Licopeno - Excelente na prevenção do câncer de próstata

 


Não é a toa que quando pensamos em saúde logo nos vem à cabeça o reino vegetal. Sim, é do que brota da terra que vem a cura pra maioria das doenças e a prevenção para quase todas. Os vegetais possuem substâncias extremamente poderosas, capazes de realmente mudar nossa vida para melhor.

E uma das substâncias que vem ganhando cada vez mais destaque entre os amantes do saudável é um tal de licopeno.Você pode ainda não ter ouvido falar dele, mas certamente já topou com ele por aí. O licopeno é um carotenóide, substância de alto valor nutricional e terapêutico. É ele que dá o vermelho da melancia, da goiaba, do tomate, do mamão e de outras frutas. Um pigmento que também dá cor à beterraba e a algumas frutas amarelas.

Isso quer dizer que o consumo dessas frutas é o melhor caminho para acessar os benefícios do licopeno. Que, a propósito, são muitos. Pra começo de história o licopeno é um antioxidante. E como todo antioxidante que se preza, protege o organismo e fortalece o sistema imunológico. O licopeno previne o envelhecimento das células e repara os danos causados pelos radicais livres, que alteram o DNA das células e desencadeiam o processo cancerígeno.

O licopeno é mesmo poderoso. Sua capacidade de neutralizar os radicais livres é maior que a de todos os outros caratenóides: supera em até duas vezes a do betacaroteno, o mais popular deles, e dez vezes o alfa tocoferol. E é graças a esse imenso poder que o licopeno vem sendo tratado como uma das melhores substâncias para prevenir do câncer de próstata.

O câncer de próstata é o segundo que mais atinge os homens, perdendo apenas para o de pulmão. A doença pode estar relacionada a predisposição genética e disfunções hormonais, mas também pode ser resultado de uma vida desequilibrada, com uma dieta desbalanceada, pobre em fibras e rica em gorduras saturadas.

O licopeno protege contra a oxidação do colesterol, dificultando a formação de células malignas que desencadeiam o câncer. Um estudo da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, comprovou que o consumo de tomate e seus derivados duas ou mais vezes por semana é capaz de reduzir em mais de 20% os riscos da doença.

O poder antioxidante do licopeno também é eficaz contra as doenças coronárias, pois combate a oxidação do colesterol LDL, um dos grandes causadores da arteriosclerose. A substância ainda atua positivamente contra outros tipos de câncer, como o de esôfago, pâncreas, pulmão, mama e pele.


Fotos: jek, Samuel Chiovitti