quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Carmustina

 Bula de Carmustina
Carmustina é a substância ativa de um medicamento antineoplásico conhecido comercialmente como Becenum.
Esse medicamento de uso injetável é indicado para o tratamento de indivíduos com câncer, sua ação consiste na alteração do DNA das células cancerígenas interferindo no seu funcionamento.

Indicações da Carmustina

Câncer de cólon; câncer de cérebro; câncer de estômago; doença de Hodgkin; hepatoma; linfoma; melanoma; mieloma múltiplo.

Preço da Carmustina

A caixa de 100 mg Carmustina, uso injetável, custa aproximadamente 2.900 reais.

Efeitos Colaterais da Carmustina

Inflamação e obstrução da veia; náusea; vômito; inflamação na boca; dor intensa no local da infusão (por espasmo venoso).

Contraindicações da Carmustina

Gravidez Risco C; Mulheres em fase de lactação.

Modo de Uso a Carmustina

Uso Injetável  
Adultos e crianças
  • Administrar 150 a 200 mg por metro quadrado de superfície corporal como uma dose única a cada 6 a 8 dias, ou 75 a 100 mg por metro quadrado de superfície corporal por dia, em 2 dias consecutivos a cada 6 semanas, ou 40 mg por metro quadrado de superfície corporal por dia, em 5 dias consecutivos a cada 6 semanas. A dose deve ser ajustada de acordo com o número de leucócitos e plaquetas do paciente.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Bexaroteno no Tratamento do Alzheimer: Perspectivas e Falhas
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Índice do Artigo
Bexaroteno no Tratamento do Alzheimer: Perspectivas e Falhas
pagina 2
Referências Bibliográficas
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Autor da resenha: Bruno de Paula Oliveira Santos.
Curso atendido pela disciplina de Farmacologia: Biomedicina
Email: 
bposantos@live.com ou bpos93@gmail.com
Baseado num artigo da revista Nature que polemiza a discussão em torno da utilização de drogas antineoplásicas para o controle das manifestações da doença, este texto mostra as origens, os tratamentos paliativos, e as novas descobertas sobre a doença de Alzheimer.
 
 
O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa de causa desconhecida, a qual atua induzindo atrofia progressiva neuronal.1 Foi descoberta por Alois Alzheimer em 1906, após análise de cortes histológicos do encéfalo de um de seus pacientes que foi a óbito. A principal característica observada por esse neurologista foi à deposição de placas e aglomerados de proteína no córtex cerebral e no sistema límbico, locais responsáveis pelas funções cerebrais superiores. Estudos revelaram que a substância formadora dessas placas é a proteína beta-amiloide.2
Características da Doença
A doença leva a perda da capacidade de raciocínio, memória e lembrança, afetando as áreas da linguagem e gerando alterações comportamentais. Estas características são acentuadas ou percebidas durante as fases de evolução da doença.
 
Fases da Doença
Na fase inicial o paciente apresenta-se confuso, esquecido, com dificuldade de lembrar as palavras; com descuido da aparência pessoal e perda de interesse pelas atividades cotidianas. Na fase intermediária, a pessoa encontra maiores dificuldades, necessitando de apoio para executar inúmeras tarefas; incontinência urinária e fecal, necessitando de auxílio na higiene, além de impaciência e agressividade. Na fase avançada da doença o paciente encontra-se totalmente dependente de terceiros, restrito ao leito e com perda da capacidade de julgamento e concentração. Devido a sua complexidade, as pessoas próximas são bastante afetadas, sendo necessário um planejamento adequado para se ter uma assistência ideal ao paciente, o que exige recursos financeiros, físicos e uma sobrecarga emocional.1
Tratamento da Doença de Alzheimer
Atualmente não existe cura para a Doença de Alzheimer. Mas seu tratamento consiste na administração de medicamentos destinados ao controle dos sintomas e na proteção do doente no processo de degeneração causado pelas placas de proteína beta-amiloide. Em casos de agressividade do paciente, ou depressão, é realizada a administração de antipsicóticos.1 Os medicamentos atuais se utilizam da propriedade de que muitos dos neurônios destruídos respondem a estímulos de acetilcolina. Esses medicamentos bloqueiam as enzimas que degradam essas moléculas após indução do neurônio, resultando em melhores impulsos neuronais e raciocínio mais claro. Entretanto, essas drogas se tornam ineficazes em até um ano, pois não conseguem impedir a destruição dos neurônios.2
Pesquisas sobre o Assunto
Pesquisadores da Universidade Case Western Reserve (Cleveland, Estados Unidos) publicaram em 9 de fevereiro, pela revista Science, um estudo em que o bexaroteno foi capaz de reverter as deficiências cognitivas causadas pelo Alzheimer. O Bexaroteno é um medicamento utilizado atualmente no tratamento de Linfoma cutâneo de células T. Ele pertence à classe dos retinóides (derivados da vitamina A) e age diminuindo ou interrompendo o crescimento das células neoplásicas.3
O estudo foi feito com camundongos geneticamente programados para produzirem peptídeos beta-amilóide, causadores de danos nos neurônios e responsáveis pelos sintomas da doença de Alzheimer no próprio camundongo, como evidenciado, sinais de esquecimento.3
O grupo em questão, liderado por Gary Landreth, escolheu o bexaroteno devido a experiência própria com a proteína beta-amilóide e a substâncias que
 

Última atualização em Ter, 18 de Junho de 2013 01:06