sábado, 28 de maio de 2011

Sespa mostrará riscos do tabagismo no Dia Mundial sem Tabaco


Divulgação
Causador de 200 mil óbitos por ano no Brasil, o cigarro é um problema de saúde pública e alvo de campanhas de combate e prevenção

O Dia Mundial sem Tabaco, comemorado em 31 de Maio, será marcado no Pará por uma programação direcionada a toda a população, promovida pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), por meio da Coordenação Estadual de Controle de Tabagismo, em conjunto com o Centro de Referência em Abordagem e Tratamento do Fumante. As ações acontecerão na próxima segunda-feira (30), partir das 09h, no hall da Cardiologia, na Unidade de Referência Especializada da Avenida Presidente Vargas, centro de Belém.

Com o tema “Convenção - Quadro para o Controle do Tabaco”, o evento pretende destacar os riscos à saúde associados ao tabagismo e cobrar políticas eficazes para redução do consumo de cigarro. Entre a programação estão previstas apresentações de bandas musicais e grupos de dança de salão, serviços como verificação de pressão arterial, teste de glicemia, teste de HIV, e ações educativas.

Na terça-feira (31), a partir das 8h, a programação prosseguirá com o “II Fórum Paraense de Mobilização Social para Controle do Tabaco”, no auditório da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), com a presença de gestores estaduais e municipais das áreas de Saúde e Educação, legisladores estaduais e municipais, organizações governamentais e não governamentais, empresas privadas e outros segmentos sociais.

Também haverá atividades das 8 às 12h na Praça D. Pedro II, com apresentação de bandas de música e vídeos educativos, medição de monóxido de carbono, realização de exercícios físicos (como alongamento e caminhada na praça), distribuição de panfletos e orientação sobre prevenção e promoção do controle do tabagismo.

Estatística - O tabaco é uma das drogas mais consumidas no mundo, por isso é considerado um grave problema de saúde pública. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o tabaco é responsável por 5 milhões de mortes por ano no planeta.

Só no Brasil são registrados 200 mil óbitos a cada ano. O cigarro industrializado, um dos mais utilizados, causa cerca de 50 doenças, por conter quase 5 mil substâncias tóxicas, a maioria causadora de câncer.

Outro fator agravante do tabagismo é que o fumante não prejudica apenas a própria saúde, mas também a dos familiares, amigos, colegas de trabalho e de outras pessoas que inalam a fumaça do cigarro, os chamados fumantes passivos. As pessoas que convivem regularmente com fumantes passivos, mesmo sem fumar, têm até 30% mais de chances de desenvolver câncer, do que as que não respiram a fumaça lançado pelos fumantes.

Ainda de acordo com a OMS, a única forma de evitar esse risco é promover a implantação de ambientes 100% livres de tabaco.

No Pará, a Lei n° 7.094/2008 proíbe o uso do cigarro em órgãos da administração pública direta e indireta, e nas fundações.

Cartilha - Com informações sobre os malefícios do cigarro e outros produtos que utilizam tabaco, foi lançada no município de Capanema, nordeste do Pará, a terceira edição de uma cartilha produzida pela Coordenação Estadual de Tabagismo e pelo 4º Centro Regional de Saúde, sediado em Capanema, mas com abrangência em mais 15 municípios.

A cartilha foi lançada na última quinta-feira (26), em evento com a participação de estudantes, secretários Municipais de Saúde e representantes de gestores municipais envolvidos na campanha de combate ao tabagismo. A publicação aborda o que é o tabagismo, a composição do cigarro, as doenças causadas pela droga, o impacto na saúde da mulher fumante, tabagismo passivo, os ganhos ao parar de fumar, onde encontrar tratamento para vencer o vício e advertências sanitárias.

O diretor do 4º Centro Regional de Saúde, Breno Oliveira dos Santos, destacou a “responsabilidade dos gestores dos órgãos competentes em fazer cumprir a Lei do Ambiente Livre do Tabaco - Lei Federal 9.294/96 – que trata da restrição da propaganda e do uso do tabaco em espaços coletivos, além da promoção de ações informativas e educativas voltadas à sociedade”.

Segundo ele, “é dever de governantes, gestores, trabalhadores dos setores público e privado, e da sociedade civil contribuir para a manutenção de ambientes saudáveis. Todo cidadão, fumante ou não-fumante, deve demonstrar atitudes corretas e responsáveis para proteger a saúde pública”.

Ascom/Sespa

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Estudo aponta que café reduz risco de câncer de próstata

Fonte: Correio do Brasil


Homens que bebem seis ou mais xícaras de café por dia apresentaram uma redução de 60% no risco de desenvolver um tipo extremamente letal da doença


FREDERICO HAIKAL
cafe
Até aqueles que bebem de uma a três xícaras por dia já se beneficiam
WASHINGTON - Para reduzir os riscos de desenvolver um câncer de próstata, quanto mais café melhor, de acordo com um novo estudo publicado nesta terça-feira (17) por pesquisadores da Harvard School of Public Health.

Homens que bebem seis ou mais xícaras de café por dia apresentaram uma redução de 60% no risco de desenvolver um tipo extremamente letal de câncer de próstata, e uma redução de 20% no risco de sofrer com qualquer tipo de câncer de próstata em relação a homens que não consomem a bebida.

Até aqueles que bebem apenas entre uma e três xícaras por dia já se beneficiam com uma queda de 30% do risco de ter o tipo mais letal do câncer de próstata.

"Poucos estudos analisaram especificamente a relação entre o consumo de café e o risco de câncer de próstata letal, a forma mais violenta da doença, que é praticamente impossível de prevenir", destacou Lorelei Mucci, professora de Harvard e principal autora do trabalho.

"Nosso estudo é o maior até hoje a examinar se o café é capaz de reduzir o risco de câncer de próstata letal", acrescentou.

Segundo os pesquisadores, os efeitos são os mesmos para o café descafeinado, o que leva a crer que o benefício está associado às propriedades antioxidantes e antiinflamatórias do café.

O câncer de próstata é a forma mais comum da doença diagnosticada anualmente entre os americanos, e as estimativas calculam que um em cada seis homens terá câncer de próstata ao longo da vida nos Estados Unidos.

Os principais fatores de risco associados à doença são as dietas ricas em gordura, consumo exacerbado de álcool e a exposição a produtos químicos, além da hereditariedade.

O estudo acompanhou 47.911 homens, que forneceram aos pesquisadores informações sobre seus hábitos de consumo de café entre 1996 e 2008. Ao longo da pesquisa, 5.035 deles desenvolveram câncer de próstata, incluindo 642 casos letais.

sábado, 7 de maio de 2011

Açaí combate hiperplasia da próstata, revela estudo da UFRJ


Data: 23/04/2001
Local: São Paulo - SP
Fonte: Folha Online
Link: http://www.folha.uol.com.br/folha/

da Folha Online
A polpa do açaí, alimento consumido por nove entre dez marmanjos praticantes de esportes radicais, também possui propriedades que protegem contra a hiperplasia da próstata, revelou um estudo da Faculdade de Farmácia da UBr (a Universidade do Brasil — ex-UFRJ).
A descoberta foi feita pela farmacêutica Gracilene Barros, que concluiu recentemente um trabalho de mestrado sobre a fruta de polpa escura. Além do combate à doença masculina, a pesquisadora descobriu que o açaí tem características antioxidantes, antimicrobianas e pode ser usada no combate ao caramujo transmissor da esquistossomose. 

"Inicialmente, nosso objetivo era apenas conhecer mais profundamente a química e a farmacologia geral do açaí. Mas assim que começamos a trabalhar, percebemos a enorme riqueza química de suas folhas, cachos, flores e, em especial, frutos", diz Fábio de Sousa Menezes, professor que orientou o trabalho.
Ele conta que, num primeiro momento, surgiu a idéia de comparar o extrato da Euterpe oleracea (palmeira do açaí) com o da norte-americana Sabal serrulata, outra árvore pertencente à mesma família, utilizada para a fabricação de um comprimido para tratamento da hiperplasia prostática, caracterizada pelo aumento da próstata. 

"Na época, não conseguimos encontrar parceiro para fazer o teste farmacológico; por isso, tivemos que nos contentar em comparar quimicamente o extrato do açaí com um preparado à base do comprimido extraído da palmeira norte-americana. O resultado evidenciou claramente que, como a composição química de ambas as plantas é praticamente a mesma, provavelmente a atividade farmacológica também será bastante semelhante", afirma o professor. 


"Em vez de gastar fortunas com a importação do comprimido feito da palmeira americana, o Brasil pode vir a desenvolver um produto similar genuinamente nacional do extrato do açaí que substitua ou, pelo menos, se torne uma alternativa a mais ao produto desenvolvido nos Estados Unidos", diz. 

Segundo Menezes, os estudos mostraram que o açaí possui baixíssima toxidez, e há segurança mais do que suficiente para produzir medicamentos a partir do extrato do fruto. 

Com a publicação da tese de Gracilene, já foi encontrado um parceiro e, em breve, serão iniciados os estudos farmacológicos que devem comprovar a atividade do extrato do açaí no tratamento da hiperplasia prostática, doença que vem atingindo homens cada vez mais precocemente. "Hoje em dia, os urologistas já estão relatando casos de hiperplasia da próstata a partir de 40 anos de idade".
 
Combate a esquistossomose
A pesquisa revelou também que o extrato do açaí é capaz de exterminar o caramujo Biomphalaria grablata, hospedeiro da esquistossomose. Como a doença possui um ciclo evolutivo bem definido, a morte do caramujo pode ser um meio de bloquear a transmissão.
"A forma infectante da esquistossomose [a cercária] vem do caramujo; se o açaí mata esse caramujo, impede a disseminação da doença", diz Menezes. 

De acordo com o professor, os testes realizados comprovaram que os caramujos tiveram interrompida a sua capacidade de reprodução e, num prazo de três meses, 90% deles havia morrido. Passado esse período, no entanto, os 10% que sobreviveram voltaram a se reproduzir.
Uma coincidência ambiental também pode ser útil no combate ao molusco. "As terras alagadas, que são o mais perfeito habitat para o caramujo, são também áreas muito propensas à proliferação da Euterpe oleracea. Essas palmeiras crescem em terrenos alagadiços e, através da migração pelo solo e pelas raízes de suas substâncias químicas, os açudes próximos ficam protegidos da presença dos caramujos. Em outras palavras: em primeiro lugar, o açaí impede a reprodução do caramujo e, depois, vai exterminando-o aos poucos", diz.
Os testes realizados nos laboratórios da UBr foram feitos com uma quantidade mínima de extrato, numa concentração final de 10 ppm (partes por milhão) em solução aquosa. "Essa quantidade é tão pequena que se pode afirmar que é facilmente absorvida pelo solo e, conseqüentemente, pelo caramujo", afirma o professor.
"Panacéia universal"
As recentes descobertas não tornaram o açaí uma "panacéia universal", mas a fruta pode em breve se tornar um produto comum nas estantes de remédios naturais por causa de duas outras características: as propriedades antioxidantes e antimicrobianas.
"Constatamos que o açaí possui uma capacidade antioxidante cinco vezes maior pelo teste do DPPH do que a do Gingko biloba, produto fitoterapêutico que hoje é muito conhecido e utilizado no mundo inteiro", conta o professor.
A ação antimicrobiana do extrato do fruto pode ter como maior utilidade o combate ao Staphylococcus aureus, principal bactéria encontrada na pele humana.
"A união das capacidades antioxidante e antimicrobiana pode levar à produção, por exemplo, de um creme ou gel contra o envelhecimento da pele que, paralelamente, previna infecções dermatológicas".
Todos os testes farmacológicos realizados para o açaí foram fruto de convênios que Fábio Menezes mantém com outros professores da UBr/UFRJ. "Esse fato mostra que a interdisciplinaridade parece ser o caminho atual da ciência", acredita o professor.
"Produto natural" 

A única má notícia das recentes descobertas é para os consumidores fiéis de sucos e preparados à base da polpa congelada do açaí. O estudo feito na UBr/UFRJ comprovou que as polpas industrializadas, normalmente vendidas como "produto natural" não têm quase nenhuma similaridade química com a fruta. 

"Além de possuírem enormes quantidades de aditivos químicos, conservantes e estabilizantes, que dão as características de odor e sabor do açaí, esses produtos têm zero de atividade antioxidante. 

Ou seja, de açaí, mesmo, eles parecem só ter o gosto e o cheiro", diz.
 
Com informações da Agência UBr


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quinta-feira, 5 de maio de 2011

O LEITE QUE MATA AS MULHERES... (Enviado por Jorge Grillo)


É a história da professora Jane Plant, geoquímica e chefe científica do British Geological Survey — uma prestigiada instituição pública britânica que se dedica à investigação em matéria de Geologia — pode constituir um significativo exemplo para muitas mulheres, já que ela sobreviveu a 5 tumores mamários e às práticas médicas convencionais para tratar o câncer e fê-lo, segundo ela mesma afirma, de uma forma muito simples, eliminando todos os lácteos de sua dieta. 

A sua história é parecida à de muitas outras mulheres. 

Sentiu o mesmo pânico quando lhe diagnosticaram câncer de mama e confiada no bem saber e fazer dos oncólogos submeteu-se a uma mastectomía e à irradiação dos ovários porque lhe disseram que assim provocava-se a menopausa, suprimia-se a produção de estrogénio e se poderia curar o câncer, mas tudo resultou falso. 

De facto o câncer reproduziu-se até 4 vezes. 

Sofri a amputação de uma mama, submeteram-me a radioterapia e a uma quimioterapia muito dolorosa. 

Vieram os mais eminentes especialistas do meu país mas no meu íntimo estava certa que estava enfrentando a morte. 

E estive quase a ponto de “atirar a toalha”, conta a professora Plant no seu livro “Your life in your hands” (A Tua Vida Nas Tuas Mãos) onde relata a sua própria experiência e explica como chegou à ideia que acabou por salvar a sua vida: 

Teve origem numa viajem de meu marido à China — conta em sua obra — comecei a pensar que a minha enfermidade era virtualmente inexistente em tal país. 

De fato só uma em cada 10.000 mulheres morre de câncer de mama na China enquanto que só no Reino Unido os números oficiais falam de uma em cada 12. 

Então o meu marido — que também é cientista — e eu mesma, começámos a investigar sobre a forma de vida e alimentação dos orientais até que chegámos à ideia que me salvou a vida: as mulheres chinesas não tinham cáncer de mama nem os homens desenvolviam tumores prostáticos porque são incapazes de tolerar o leite e, portanto, não o tomam.

E mais, sabemos que os chineses são incapazes de compreender a preocupação ocidental por tomar leite de vaca. 

Eles nunca o utilizam e muito menos para amamentar os seus bebés! E se páras para pensar, não pode ser uma simples casualidade que, mais de 70% da população mundial tenha sido incapaz de digerir a lactose. 

Hoje creio que a natureza tenta avisar-nos a tempo, de que estamos comendo um alimento errado. 

Quando Jane Plant escreveu tudo isto, estava a fazer quimioterapia ao seu quinto tumor mamário. 

E foi então quando decidiu suprimir por completo a ingestão de lácteos, incluindo todos os alimentos que contêm algo de leite: Sopas, biscoitos, pastéis, margarinas, etc. 

E que sucedeu? — Em só uns dias - refere em seu livro — o tumor começou a encolher. 

Duas semanas depois da minha 2ª sessão de quimioterapia e uma semana depois de haver suprimido o leite e seus derivados, o tumor começou a picar-me. 

Logo abrandou e começou a minguar. 

Umas seis semanas depois havia desaparecido. 

De facto meu oncologista, do Charing Cross — Hospital de Londres, no pôde reprimir um exclamar maravilhado: 

“Não o encontro!” quando examinou a zona onde havia estado o tumor. Pelo visto, não esperava que alguém com um câncer tão avançado — pois já havia invadido o meu sistema linfático — pudesse sobreviver. 

Felizmente, aquele oncologista conseguiu superar seu cepticismo inicial e na actualidade, recomenda uma dieta sem lácteos aos seus pacientes. 

Convencida de que deixar de tomar lácteos era o que lhe havia salvado a vida, Jane Plant decidiu partilhar os seus conhecimentos e sua experiência no livro antes mencionado. 

E de imediato, mais de 60 mulheres afligidas de câncer de mama se puseram em contacto com ela para pedir-lhe conselho. 

E seus tumores também desapareceram. Ainda que não tenha sido fácil aceitar que uma substancia tão “natural” como o leite pudesse ter tais repercussões para a saúde —explica Plant — agora não tenho dúvida de que a relação entre os produtos lácteos e o câncer de mama é similar à que existe entre o tabaco e o câncer de pulmão. 

Mas não só isso porque, por exemplo, já em 1989 o Dr. Daniel Cramer da Universidade de Harvard, determinou que estes produtos estão implicados na aparição do câncer dos ovários. 

E os dados sobre o câncer da próstata conduzem a conclusões similares. 

A própria Organização Mundial de Saúde (OMS), afirma que o número de homens que padecem deste câncer na China, é de 0,5 por cada 10.000 enquanto que no Reino Unido o número é 70 vezes maior. 

A chave está pois, sem dúvida, no consumo de lácteos. 

Para a professora Plant o leite de vaca é um grande alimento... mas só para os bezerros! 

E afirma, convencida, que a natureza não o destinou para ser consumido por nenhuma outra espécie! De facto estou convencida —conclui — de que salvei a minha vida por deixar de consumir leite de vaca. 

Só desejo que a minha experiência possa servir a mais mulheres e homens que, sem o saberem, podem estar, ou virem a estar, enfermos por causa dos lácteos que consomem. 

Em seu livro, para além de detalhes da sua própria experiência e dados interessantes sobre suas investigações acerca dos efeitos do leite de vaca sobre nossa saúde, reconhecem-se uma série de recomendações nutricionais que se resumem em alimentar-se basicamente de leite de soja, chá de ervas, sementes de sésamo, tofú, nozes, muita fruta e verduras frescas. 

Healing Hugs Always, Jeannette