terça-feira, 1 de janeiro de 2019

Romã: Ajuda no tratamento do câncer de próstata e mama (Divulgação: Painel do Dr. Paim)

domingo, 2 de dezembro de 2018

Coentro previne câncer e Alzheimer e produz mais 10 benefícios (Painel do Coronel Paim)

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

10 alimentos anticancerígenos (Painel do Coronel Paim)

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Outubro Rosa alerta mulheres sobre o câncer de mama em Ladário



Buscando conscientizar as mulheres ladarenses sobre a importância de realizar periodicamente a mamografia, a Secretaria de Saúde por meio do Núcleo de Apoio a Saúde da Família e a Secretaria de Assistência Social montaram um cronograma repleto de atividades até o final do mês de outubro.
A abertura das atividades será na quinta-feira, 06 de outubro, às 17h00 com a Ginástica Rosa em frente ao Coreto, localizado na Avenida 14 de março.
Outubro é um marco simbólico da luta contra o câncer de mama e por consequência disto, de acordo com informações do coordenador do NASF, Henrique Vieira, sempre há buscas mais intensificadas de mulheres tanto para sanar dúvidas, quanto para realizar a mamografia como prevenção ao câncer de mama.
Já de acordo com a Secretária de Assistência Social, Jane Contu, outubro é o mês em que todas as vozes se juntam na tentativa de chamar a atenção e sensibilizar as mulheres sobre o tema e suas complexidades.
Ladário tem programação para a campanha até o final de outubro. Foto: Divulgação 
Confira a programação completa:
06/10 – Ginástica Rosa
Local: Coreto
Horário: 17h
Responsável: Secretaria de Saúde
07/10 – Café da Manhã e Palestra Informativa
Local: UBS Érico Valle
Horário: 8h
Responsável: Secretaria de Saúde
07/10 – Criaticidade (Atividades Alusivas)
Local: Av. 14 de Março
Horário: 19h
Responsável: Secretaria de Saúde, Assistência Social e Fundação de Cultura
17/10 – Exame Preventivo em Horário Ampliado
Local: UBS Érico Valle
Horário: 17h às 20h
Responsável: Secretaria de Saúde
18/10 – Palestra Informativa
Local: UBS Romeu Albaneze
Horário: 8h
Responsável: Secretaria de Saúde
18/10 – Palestra Informativa com Beneficiárias do Bolsa Família
Local: CRAS
Horário: 15h
Responsável: Secretaria de Assistência Social e Saúde
18/10 – Exame Preventivo em Horário Ampliado
Local: UBS Centro e UBS Almirante Tamandaré
Horário: 17h as 20h
Responsável: Secretaria de Saúde
19/10 – Exame Preventivo em Horário Ampliado
Local: UBS Romeu Albaneze
Horário: 17h às 20h
Responsável: Secretaria de Saúde
19/10 – Cine Rosa
Local: Praça Gastão Brasil
Horário: 18h
Responsável: Secretaria de Saúde
20/10 – Palestra Informativa
Local: UBS João Fernandes/Nova Aliança
Horário: 8h
Responsável: Secretaria de Saúde
20/10 – Exame Preventivo em Horário Ampliado
Local: UBS João Fernandes/Nova Aliança
Horário: 17h as 20h
Responsável: Secretaria de Saúde
20/10 – Culto Rosa
Local: Igreja Evangélica Quadrangular Marcilio Dias
Horário: 19h30
Responsável: Secretaria de Saúde e Assistência Social
27/10 – Ginástica Rosa
Local: Praça da Cohab
Horário: 18h
Responsável: Secretaria de Saúde
30/10 – Missa Rosa
Local: Igreja Nª Sª dos Remédios
Horário: 18h
Responsável: Superintendência de Politicas para as Mulheres

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

DETECÇÃO PRECOCE DO CÂNCER PARA NÃO ONCOLOGISTAS




O câncer é uma das principais causas de morte no Brasil, segundo dados do IBGE, e a incidência vem aumentando em decorrência do envelhecimento progressivo da população e do aumento de sobrepeso. Mais da metade dos casos da doença podem ser prevenidos com cessação de tabagismo e controle do peso associado ao combate de sedentarismo e à promoção de alimentação adequada, e uma grande porcentagem pode ser curada se diagnosticada precocemente.
Este curso tem como objetivo prover ao clínico geral, médico de família, ginecologista, médico do Programa Mais Médicos e todo médico generalista as informações necessárias para que possam oferecer a prevenção primária e secundária do câncer aos seus pacientes. Serão abordados os fatores de risco, estratégias de prevenção primária e detecção precoce, possível impacto destas estratégias e princípios de tratamento, sempre à luz do conhecimento científico mais atual.

 POSTADO POR CARLOS PAIM

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Johnson & Johnson é condenada nos EUA a pagar indenização milionária por câncer atribuído a talco

Maior empresa global no segmento de produtos de higiene pessoal e saúde, a Johnson & Johnson foi condenada nos Estados Unidos a pagar US$ 72 milhões (R$ 288 milhões) à família de uma mulher que morreu de câncer nos ovários. Cabe recurso.
Jackie Fox, de Birmingham, no Alabama, morreu no ano passado, aos 62 anos, depois de usar, entre outros produtos, os talcos para bebês para fazer higiene íntima ao longo de décadas.
Na ação, a família argumentou que a empresa conhecia os riscos do produto, mas não avisou os consumidores. O júri condenou a companhia por responsabilidade por "produto defeituoso, negligência e conspiração", afirmou Jere Beasley, um dos advogados de acusação à BBC Mundo, serviço em espanhol da BBC.
 A J&J foi condenada a pagar US$ 10 milhões por danos pessoais e outros US$ 62 milhões como punição pela morte da paciente.
A empresa, que nega as acusações, está avaliando seu próximo passo legal. Para a companhia, o veredito “vai contra décadas de evidências que provam a segurança do talco como ingrediente cosmético em vários produtos”, afirmou a porta-voz Carol Goodrich em declarações publicadas pela agência de notícias AP.
A representante citou investigações da FDA (órgão americano que regula alimentos e medicamentos) e do Instituto Nacional do Câncer do país, que negam que os riscos tenham sido comprovados.
No processo, os advogados de Fox apresentaram como evidência um memorando interno de 1999, escrito por um consultor médico da empresa, dizendo que “quem negasse” a relação entre talco e câncer nos ovários seria visto publicamente da mesma forma que aqueles que refutaram o vínculo entre o tabaco e o câncer.
Segundo esse consultor, seria “negar o óbvio, mesmo tendo todas as evidências do contrário”.
De acordo com as acusações, a Johnson & Johnson colocou em mercado um produto "perigoso sem alertar os consumidores", afirmou Beasley.
O advogado disse ainda que sua equipe cuida dos casos de outras mulheres que apontam o talco como suposta causa, associada a outros fatores, do câncer do qual padecem.

‘Fator colaborador’

O talco é um mineral natural composto de magnésio, silício, oxigênio e hidrogênio, e é amplamente usado em cosméticos e produtos de higiene pessoal.
Durante o julgamento, outro advogado da família de Fox, Allen Smith, mostrou aos jurados estudos realizados por Daniel Cramer, professor da Universidade de Harvard (EUA), o último deles publicado em dezembro passado.
Essa pesquisa conclui que o talco está associado a um aumento de 33% no risco de câncer nos ovários, algo que nem todos os estudos corroboram.
“A empresa conhecia todos os estudos 30 ou 40 anos atrás”, afirmou Smith ao júri.
A família não aponta o talco como a única causa do câncer, mas sim como um “fator colaborador”, disse o advogado, segundo reportagem publicada pela Bloomberg.
Um dos advogados da Johnson & Johnson, porém, argumentou que várias agências do governo dos Estados Unidos rechaçaram a obrigação de colocar etiquetas de advertência sanitária em produtos que incluem talco.
A FDA realizou uma audiência de dois dias sobre o tema na década de 1990 e não encontrou vínculos entre o produto e esse tipo de câncer, afirmou.
Beasley, por sua vez, argumentou que a agência "nunca disse que o talco era seguro".
É a primeira vez que um júri dos EUA decide pela cobrança de danos e prejuízos em um processo sobre os possíveis efeitos prejudiciais do talco em produtos.
Ainda há mais de mil casos similares pendentes – e, depois desse veredito, muitos outros podem ser apresentados à Justiça.
O caso de Fox é um de várias centenas de mulheres que entraram com denúncia contra a Johnson & Johnson nos tribunais de St. Louis em 2014, e foi selecionado para ir primeiro a julgamento.
“Esse caso é pioneiro, e claramente o júri viu as provas e as considerou convincentes”, avaliou Nora Freeman Engstrom, professora de direito da Universidade de Stanford (EUA).
“O júri ficou consternado com o comportamento da companhia”, acrescentou, lembrando que é provável que, após a apelação da empresa, a indenização final seja menor.

‘Risco pequeno’

Organizações especializadas sustentam que o vínculo entre o talco e o câncer nos ovários não foi comprovado cientificamente.
A Cancer Research, órgão que atua na investigação sobre o câncer no Reino Unido, afirma que a evidência “ainda é incerta”.
“Mesmo que haja um risco, é provável que seja bastante pequeno”, diz a entidade.
A Ovacome, organização britânica especializada em câncer nos ovários, explica que as causas da doença ainda são desconhecidas, mas provavelmente são “uma combinação de muitos fatores genéticos e ambientais, e não só um, como o talco”.
Em 2013, diz, os resultados de 16 estudos com 12 mil mulheres mostraram que usar talco aumenta em um terço o risco de câncer nos ovários, e que uma revisão de pesquisas feitas nos Estados Unidos com 18 mil mulheres obteve resultados similares nos casos de uso genital do talco em pó.
Além disso, afirma que esse tipo de estudo pode “ter desvios”, e que as dúvidas sobre os resultados persistem.
“Um estudo grande e bem concebido nos Estados Unidos em 2000, com 80 mil mulheres, não encontrou vínculo entre o talco e o risco de câncer nos ovários”, conclui a entidade em um documento sobre o tema.
A organização argumenta ainda que, mesmo se o uso do talco aumentar em um terço as chances de desenvolver a doença, é preciso colocar isso em contexto. "Fumar e beber aumenta umas 30 vezes o risco de câncer de esôfago”, exemplifica.
“O câncer nos ovários é uma enfermidade rara, e um aumento de um terço em um risco pequeno resulta em um risco, em geral, pequeno.”



quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Novo tratamento contra câncer nos EUA dá esperança a pacientes terminais de leucemia

Testes de um novo tratamento genético contra o câncer, que teoricamente "treina" o sistema imunológico do organismo a combater o tumor, apresentaram resultados extremamente animadores: 90% dos pacientes em estado terminal entraram em remissão após a terapia, de acordo com cientistas nos Estados Unidos.
Os resultados foram anunciados na segunda-feira (16), durante o encontro anual da Associação Americana para o Progresso da Ciência, em Washington.
O novo tratamento consiste na modificação genética de glóbulos brancos de pacientes com leucemia. As células modificadas para combater o câncer depois são reimplantadas em seus organismos.
No entanto, os dados dos testes ainda não foram publicados ou analisados de forma independente. E acredita-se que dois pacientes tenham morrido em decorrência de uma resposta imunológica extrema de seus organismos.
Para especialistas, os resultados são animadores, mas por enquanto apenas um pequeno passo em direção a uma cura para o câncer.
Cautela
O cientista à frente do novo tratamento, Stanley Riddell, do Centro Fred Hutchinson de Pesquisas sobre o Câncer, em Seattle, disse que todos os outros tratamentos disponíveis tinham fracassado nos pacientes terminais e que eles tinham sobrevidas estimadas em dois a cinco meses.
"Os preliminares (do estudo) são sem precedentes", disse Riddell à BBC.
A nova proposta de terapia envolveu a retirada de células do sistema imunológico de dezenas de pacientes. Conhecidas como t-cells, elas têm a função normal de destruir tecido infectado. Os cientistas modificaram geneticamente as células para que elas passassem a atacar células "doentes".
"Os pacientes estavam realmente no fim da linha em termos de opção de tratamento, mas uma simples dose dessa terapia pôs mais de 90% desses pacientes em remissão completa - não conseguíamos mais detectar (neles) as células com leucemia", disse Ridell à BBC.
No entanto, sete pacientes desenvolveram síndrome de liberação de citocinas - uma reposta exagerada do sistema imunológico - e precisaram de terapia intensiva. Dois morreram.
Se essas taxas podem ser aceitáveis para pacientes em estado terminal, os efeitos colaterais da nova terapia - por exemplo, a síndrome de liberação de citocinas - mostram-se bem mais fortes que o de tratamentos convencionais, como a quimioterapia e radioterapia, que funcionam na maioria dos pacientes.
Especialistas alertam também para a diferença entre doenças como a leucemia e tipos de câncer com tumores "sólidos", como o de mama.
"Este tratamento mostrou resultados promissores no tratamento desse tipo de câncer de sangue. Na maioria dos casos, o tratamento convencional é bastante efetivo, então essa nova terapia seria para os casos raros de pacientes em que o tratamento não funcionou", disse Alan Worlsey, pesquisador do centro britânico Cancer Research UK.
"O grande desafio agora é descobrir como fazemos esse tratamento funcionar para outros tipo de câncer".